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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

(Resenha) Em Busca de Respostas - Zíbia Gasparetto

Título: Em Busca de Respostas 

Autora: Zíbia Gasparetto

Ano: 2017

Páginas: 232

Editora: Vida E Consciência




Sinopse: Desde o início da civilização, os espíritos de luz trazem aos homens as provas da eternidade. Em busca de respostas é uma pesquisa sobre o trabalho que eles realizam desde o princípio dos tempos, interferindo nos problemas humanos. Durante sua vida, Zibia Gasparetto ouviu várias histórias por esse Brasil afora e resolveu reuni-las em um livro sobre o assunto, baseando-se nelas para relatar suas conclusões.





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O principal ponto a ser destacado ao falar sobre esta obra é retificar que as conclusões a cerca dos assuntos são todas da autora Zibia. São muitos anos de estudo e experiência para entender o mecanismo da espiritualidade que pautam o que ela pensa sobre os fatos ocorridos e narrados.

São diversos temas levantados com os casos, como desenvolvimento mediúnico, aborto, amizade, suicídio, fé, doenças, que mostram ao leitor exemplos de situações que já ocorreram com ele, algum familiar ou amigo. Ou até que virão a acontecer o preparando para quando estiver diante do fato consumado.

Quem ainda acredita que estamos sós no planeta deveria rever este conceito.

Para cada ser encarnado existem milhares desencarnados. Estes seres podem estar habitando tanto o plano astral quando o plano terrestre na forma de fantasmas ou almas penadas como a maioria classifica os espíritos que ainda estão vivendo no meio de nós.

Os desencarnados podem nos auxiliar ou nos prejudicar dependendo do “poder” que lhes damos. Tudo é uma questão de escolha. Podemos aceitar com resignação e amor a ajuda que recebemos ou atrair seres trevosos se deixarmos a nossa energia em sintonia com a deles.

Falarei sobre os casos que estão no livro em que já aconteceram coisas parecidas comigo.

A depressão que acarreta a síndrome do pânico porque a pessoa se entrega ao medo passando a dramatizar tudo o que acontece com ela.

A desistência da vida. Existem dois tipos de suicídio: o que a pessoa tira a própria vida e o que a pessoa pede a Deus para levá-la embora deste mundo.  No caso do pedido ele pode ser “atendido” por Deus ou por algum desencarnado que ouviu esta conversa. Mas antes de atender ao pedido da pessoa um teste é realizado para ter certeza que é isso mesmo que aquela pessoa quer. Este teste pode ser uma doença.

Passei por isso 3 vezes. Tive tuberculose, anemia e pneumonia. Foram períodos separados que serviram para trazer muito aprendizado. Não a época, pois quando estamos vivendo a experiência não paramos para refletir sobre os acontecimentos. Somente um tempo depois é que assimilamos com mais clareza a lição.

Quando tive a anemia permaneci quase 1 mês internada. Acompanhei as histórias de algumas pacientes e presenciei a despedida de 2. Não as vi morrerem, mas ao serem retiradas do quarto já sabia que não voltariam.

Alguns dos relatos do livro com certeza também já aconteceram na vida de todos nós. Uma intuição que nos fez desviar do perigo, um sonho com aquele parente ou amigo que partiu deixando saudades, alguém obsediado por um desencarnado, o “milagre” da cura de uma doença...

Muitas vezes não nos damos conta do auxílio que recebemos. Em outras brigamos achando que não fomos ajudados porque queríamos que a ajuda fosse exatamente do modo que pedimos. Mas não é assim que a espiritualidade atua.

Nós temos o poder de escolha. Somos nós que decidimos o nosso destino. As atitudes que tomamos, os pensamentos que alimentamos, as energias que emanamos tudo isso é que determinará o nosso presente e o nosso futuro.

A maneira como decidimos passar pela dor e pelo sofrimento deve ser aquela que não trará cicatrizes para a nossa alma.

O maior perigo que corremos é o da fé cega, seja por uma religião ou por uma pessoa.

Absolutamente nada nesta vida deve ser considerada uma verdade irrefutável. Muitos ensinamentos transmitidos em casas espíritas ou por alguém renomado no meio significam que são condizentes com a realidade.

Desde que nascemos véus são colocados diante de nossos olhos para que sejamos adestrados. Conceitos criados pelo encarando recebem a “assinatura” de um espírito desencarnado.

Por isso quando eu leio um livro ou um artigo espírita tento enxergar além do que está escrito. E só considero verdade aquilo que condiz com a minha alma. Isso não quer dizer que me considere melhor que os outros ou que seja uma sábia. Somente que não me deixo levar pelos pensamentos dos outros sem questionar o que isso significa para mim.

Quem não esteve ou está em busca de respostas com certeza não está mais encarnado. A natureza humana é caracterizada pela curiosidade.

E muitas vezes encontramos estas respostas num livro, num filme, numa música ou através de uma pessoa que não conhecemos. Basta estarmos atentos e dispostos a receber esta resposta.




Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

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