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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

(Resenha) Nem tudo que reluz é ouro - Amarilis de Oliveira


Título: Nem tudo que reluz é ouro


Autora: Amarilis de Oliveira

Ano: 2017

Páginas: 264

Editora: Vida & Consciência




Sinopse: Deus estabeleceu leis imutáveis para nos guiar na senda da evolução, que nos ensinam a linha direta e mais curta. Nós é que, presos pelas ilusões do imediatismo a que nos habituamos no mundo, caminhamos por linhas tortuosas.
Este livro conta a história de pessoas que, cegas pelo orgulho e pela ganância, criaram dificuldades em suas vidas e tiveram de trilhar o caminho da dor para entender que somente a ligação com Deus e a prece sincera poderiam resolver seus problemas.



***


O pai do Carlos resolveu dividir seus bens entre os três filhos homens e para ele ficou um condado que praticamente estava esquecido no mapa. Ao assumir o posto de conde e chegar ao local passa a ter a sensação que já conhecia aquela terra.

Ele conhece Handar e sua filha Soláia. Não entende a razão de se sentir ligado aos dois. Também conhece o pintor Dulcor e uma amizade nasce entre eles.

Mas a ignorância aliada à ganância daquele a quem o conde considerava um irmão o faz cometer um erro gravíssimo que o leva a nutrir um ódio mortal por quem lhe fez trilhar o caminho da traição.

Handar e Soláia eram integrantes de uma seita onde os participantes tratavam os enfermos do corpo e da alma com passes mediúnicos e os levavam a meditarem refletindo sobre suas vidas.

E foi neste lugar que o Carlos finalmente se encontrou. Ele precisou aprender a se perdoar para continuar sua jornada.

Carlos não foi o único personagem a ter que vivenciar uma dor profunda para perceber que nem tudo o que reluz é ouro.

O ser humano está tão acostumado a fechar a visão acreditando que o que importa na vida são os bens materiais e o poder que não enxerga que estas coisas são meros prazeres passageiros.

Damos valor ao material e deixamos de lado o emocional. Criamos situações que nos levam a cometermos erros e mesmo assim demoramos a retirar de nossos olhos o véu do ouro que nos impulsiona a desejar termos coisas sem valor espiritual.

Isto não quer dizer que devemos abrir mão de tudo e vivermos como eremitas numa caverna. Apenas que precisamos estar atentos aos nossos pensamentos para que eles não nos levem a cometermos erros que nos jogarão no abismo do não perdão a nós mesmos.

Se temos como corrigir o erro, que façamos. Se não, temos que seguir em frente e nos perdoarmos. Do contrário entraremos numa roda gigante que ficará rodando eternamente nos impedindo de evoluirmos.

A vida é muito curta para desperdiçarmos tempo com coisas, pessoas ou crenças que não nos enriquecem a alma.

O medo e o preconceito geram vários males em nós e em quem será atingido com as nossas atitudes.  

As pessoas valorizam o ouro e esquecem que ele é um metal.

Quando nos deixamos cegar pela ganância também ficamos cegos para o sofrimento e a dor que causaremos naqueles que estiverem no meio do nosso caminho para a “conquista” daquele bem.

Por isso devemos ficar atentos aos nossos pensamentos, pois deles dependem os nossos atos.

O personagem Carlos mostrou o quanto é perigoso agirmos sem refletir. Por mais que uma cena que vemos acontecer pareça uma coisa, ela pode ser outra completamente diferente. E se agirmos no calor da emoção sem ponderar o que realmente aconteceu, com certeza nós acabaremos cometendo um erro grave de julgamento e condenação.

Muitas vezes o que vemos reluzir a nossa frente não passa de um pequeno pedaço de vidro refletindo a luz do sol.




Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

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