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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

(Resenha) O Símbolo da Felicidade - Juliano Fagundes

Título: O Símbolo da Felicidade

Autor: Juliano Fagundes

Ano: 2018

Páginas: 224

Editora: Vida & Consciência



Sinopse: Despontando como um dos grandes talentos de sua geração, Juliano Fagundes, auxiliado pelo amigo espiritual Aires, cria em O símbolo da felicidade uma narrativa envolvente, permeada de ensinamentos que levam o leitor a refletir sobre os verdadeiros valores da vida.
Conheça a história de Helena, uma jovem bela e temperamental, empresária de sucesso, que, aos olhos de Marília, mãe da moça, leva uma vida intensa e pontuada de excessos. Preocupada, a senhora roga à espiritualidade que auxilie a filha a fazer boas escolhas.
Neste romance, você descobrirá a real necessidade de adquirir bons hábitos e manter os pensamentos elevados para a conquista de uma vida equilibrada.



***



Helena conduz a sua vida como a maioria dos jovens da sua idade. Trabalha durante o dia e a noite sai para se “divertir” na balada.

Tem um parceiro com quem se encontra de vez em quando, mas nenhum dos dois é fiel.

Quando sua mãe adoece leva um verdadeiro choque da vida e percebe que está seguindo pelo caminho errado que a leva para longe da felicidade com a qual ela sonha viver.

Ela então conhece aquele que estava predestinado a ser o seu companheiro nesta encarnação e passa por uma transformação radical na maneira como ela se relaciona com o mundo e com ela mesma.

Esta obra serve como um alerta para as pessoas que se propuserem a absorver a mensagem enviada na história.

A maioria das pessoas passa pela adolescência e o início da fase adulta cometendo o mesmo erro que a Helena. Isso quando não se deixam ser conduzidas neste erro por toda a sua vida.

Quando classifico como sendo um erro estou dizendo que é algo ruim que nos afasta de nós mesmos e que nos leva para um lugar oposto a nossa verdadeira felicidade.

Tudo que fazemos gera energia. Esta energia pode ser benigna ou maligna. A benigna acontece quando estamos com a nossa mente em sintonia com o nosso corpo físico e o espiritual. Já a maligna ocorre quando nos deixamos ser dominados pelos vícios: drogas, sexo e álcool.

Quem tem a faculdade mediúnica da clarividência desenvolvida consegue enxergar além da névoa que esconde dos olhos não treinados o que realmente acontece nas baladas tão disputadas pelos jovens.

O vício do álcool que uma pessoa tem em muitos casos é induzido por espíritos desencarnados que ainda permanecem presos ao vício que cultivavam enquanto estavam encarnados.

Então quando a pessoa está ingerindo a bebida não está fazendo isso apenas para satisfazer a vontade do próprio corpo. Está na verdade ajudando o espírito obsessor a se alimentar através da energia gerada pelo álcool.

E o viciado desenformado acaba indo para a maneira de gerar a energia mais disputada pelos espíritos desencarnados que é o sexo apenas para a satisfação do corpo.

Não estou dizendo que o sexo é uma coisa suja e ruim de se praticar. O que estou informando é o mal gerado pela pratica desenfreada do ato sexual com qualquer pessoa.

Transar com uma pessoa diferente a cada noite, ou com várias numa mesma noite, pode ser o “sonho de consumo” de muitos homens, mas as consequências para o espírito daquele que realiza este “sonho” são bem desagradáveis.

E é esta uma das lições que a protagonista desta história aprende. Só que a forma com a qual ela escolheu aprender foi dolorosa.

Duas coisas que a Helena vivencia e que merecem um destaque especial são: sonhos oníricos e aceitação da morte física.

Helena passou a ter sonhos com o símbolo da felicidade e foi por causa disso que resolveu permitir a transformação que ocorreu na sua vida e que trouxe o seu companheiro de jornada para perto dela.

Poucas pessoas têm o hábito de prestarem atenção aos seus sonhos. E é exatamente através deles que recebemos a maioria das respostas para as nossas perguntas.

Quando um parente recebe o diagnóstico de estar com uma doença terminal a maioria das pessoas só vê o lado ruim da situação e não aproveitam a parte boa.
Vocês devem estar pensando que eu pirei ao dizer isso, né? Como posso falar que tem algo bom numa descoberta de um câncer já avançado?

Vejam por este ângulo: a morte é a única certeza que temos nesta vida. Todos nós iremos morrer um dia. Sem exceção. Cedo ou tarde acontece.

Ao nos depararmos com a doença de um parente temos que focar não na doença, mas na possibilidade de nos despedirmos daquela pessoa.

A doença as vezes surge para nos fazermos reavaliarmos a nossa conduta com relação a pessoa doente e a vida. Se somos nós o doente, a reflexão precisa ser ainda mais forte para não corrermos o risco de cairmos no abismo da revolta.

Não são situações fáceis de vivenciar, mas se acontecem conosco temos que pelo menos tentar retirarmos alguma coisa boa do meio do caos. Proporcionar ao outro um final de encarnação repleto de significado.

Ou será que vocês preferem uma morte súbita desse parente num acidente, por exemplo, sem ter a chance de se despedir adequadamente dele?

A vida está cheia de ensinamentos e sábio é aquele que abre os olhos do espírito para enxergar além da carne.

A nossa felicidade depende exclusivamente de nós mesmos e das escolhas que fazemos. Vigiar nossos pensamentos e buscar levar uma vida sem excessos devem ser as bases para sustentar o nosso espírito enquanto estamos encarnados.          
  

Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos