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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Promoção Natal Literário




É praticamente impossível não comemorar o Natal, data que tanto amamos, aqui na blogosfera. Pensando nisso, o espírito natalino tomou conta do Roendo Livros, que se uniu a alguns blogs amigos, como o nosso Minha Montanha Russa de Emoções, para presentear um leitor sortudo com oito livros muito legais. Feliz Natal para todos vocês, muita paz e amor, e espero que continuem acompanhando todos os blogs no próximo ano também!




Regras:



- A promoção terá duração de um mês, do dia 25/12/2018 ao dia 25/01/2019;
- As opções obrigatórias valem 1 ponto cada, enquanto as opcionais valem 5 pontos cada;
- A entrada "tweet about de giveaway" só será válida se a pessoa estiver seguindo todos os os Twitters;
- Na opção "Visitar a Página" não basta apenas passar por ela, é preciso curtir;
- Após o término da promoção, o Roendo Livros tem até 15 dias úteis para divulgar o resultado;
- O ganhador tem 48h para responder o e-mail com os dados de envio, caso contrário o sorteio será refeito;
- Após feito o contato, os prêmios serão enviados dentro de até 60 dias úteis;
- É obrigatório residir em território nacional ou ter endereço de entrega no Brasil;
- O Roendo Livros não se responsabiliza pelos livros enviados pelos blogs e editoras parceiras;
- Para o livro ser enviado, é necessário que o ganhador passe o número do CPF para a Ana, já que agora os Correios solicitam uma declaração de conteúdo (saiba mais aqui) Só participe do sorteio se estiver de acordo;
- Roendo Livros e os parceiros não se responsabilizam por extravio ou atraso na entrega dos Correios, bem como danos causados nos livros. Assim como não se responsabilizam por entrega não efetuada por motivos de endereço incorreto, fornecido pelo próprio ganhador, e/ou ausência de recebedor. Os livros não serão enviados novamente;
- Roendo Livros se reserva o direito de dirimir questões não previstas neste regulamento;
- Este concurso é de caráter recreativo/cultural, conforme item II do artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71 e dispensa autorização do Ministério da Fazenda e da Justiça, não está vinculada à compra e/ou aquisição de produtos e serviços e a participação é gratuita.


 







P.S.: Se o ganhador ou ganhadora tiver deixado um comentário aqui neste post do blog MMRE além do livro irá receber um kit de marcadores bem bacana.

Então aproveitem e que o Feliz Natal se estenda por todos os 365 dias do Ano Novo.


Boa Sorte!!

Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

domingo, 23 de dezembro de 2018

(Resenha) O Poder da Vida - Zíbia Gasparetto

Título: O Poder da Vida 

Autora: Zíbia Gasparetto

Ano: 2018

Páginas: 224

Editora: Vida e Consciência



Sinopse: Zibia Gasparetto (in memorian) lança a obra O poder da vida
Ao longo de sua carreira, Zibia Gasparetto contribuiu para o fortalecimento da literatura espiritualista no mercado editorial e para a popularização do espiritualismo no Brasil.
Zibia publicou 58 obras, trilhando um caminho de fé e compromisso com a espiritualidade. Durante sua vida, viajando por este país afora, ela ouviu muitas histórias que trazem aos homens as provas da eternidade e decidiu selecionar alguns desses casos, que contêm preciosas lições para entendermos o poder da vida, para compartilhar com seus fiéis leitores.




***



Nesta obra a Zibia expõe através das respostas que ela dá aos seus leitores toda a sabedoria adquirida durante seus anos de estudo e prática da espiritualidade. São os seus próprios pensamentos que estão contidos nestas respostas.

E ela não diz somente o que o leitor que ouvir. Quando é necessário dar um puxãozinho na orelha ela faz daquela forma delicada que apenas uma avó é capaz de fazer.

Os temas abordados nas questões fazem parte do dia a dia de todos nós. São dúvidas que eu e você temos, mas que não tínhamos a quem perguntar.

O poder da vida exprime exatamente isso. O livro mostra aos leitores o quanto a vida é poderosa e que nós muitas vezes nos deixamos conduzir pelas aparências sem nos atentarmos para a verdade por trás da máscara que as pessoas usam.
Uma das características mais marcantes do ser humano é o egocentrismo. Nós sempre estamos com a razão do nosso lado.

Numa discussão o mínimo que existe são 2 pessoas então como a razão pode ficar do lado de uma e não da outra?

Precisamos aprender a ver os dois lados de uma mesma situação por mais difícil que seja admitir que podemos estar errados na nossa opinião.

A vida é curta demais para perdermos tempo com ninharias. Não sabemos o que o dia de amanhã nos reserva. Na verdade nem o dia de hoje.

Alimentar mágoa, rancor, ódio, inveja e todos os outros sentimentos ruins só causa dano a nós mesmos. Acabamos atraindo tanta energia negativa que o nosso corpo físico não suporta a carga e acaba ficando doente.

Isso não quer dizer que devemos abrir mão dos nossos direitos ou aceitar um tapa só para não entrarmos na mesma vibração do agressor. Temos que controlar os nossos sentimentos e bloquearmos os efeitos nocivos do mal que nos fizeram.

Se as outras pessoas pensassem iguais a mim ou fizessem somente o que eu desejo que façam seria algo legal no início, mas com o passar do tempo se tornaria extremamente desagradável, pois a opinião contrária a nossa que a outra pessoa tem nos faz refletir.

É a diversidade de pensamentos que faz com que a raça humana evolua. Debater o que estudamos, expor o que achamos e ouvir o que o outro tem a dizer respeitando o seu direito de ser diferente da nossa opinião é a única maneira de exercitarmos na prática o que aprendemos na teoria.

A vida tem a sua própria maneira de nos fazer avançar na nossa jornada. Ficar estagnado não é uma opção.

Ninguém nas nasce sábio. Pode nascer com um QI super elevado e ser um gênio em uma ou várias áreas, mas a sabedoria só se adquire através dos estudos e das experiências vividas.

A Zibia mostra com suas respostas que alcançou a sabedoria. E que seu legado como escritora não será esquecido.

Nem sempre a resposta para uma questão que fazemos nos satisfaz. Só que temos que digerir o que nos foi falado e buscarmos interpretar o significado o transformando em uma lição para o nosso futuro.

Esta leitura é recomendada para todos que estão precisando ouvir um conselho ou que estejam querendo aprender como aconselhar as pessoas. Uma palavra pode levar ao céu ou jogar a pessoa num abismo, por isso é necessário o discernimento.

O poder da vida está nas nossas mãos e não podemos em hipótese nenhuma transferir este poder para as mãos de uma outra pessoa. Temos que guiar o barco nem que seja remando com as nossas próprias mãos.       


Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

sábado, 17 de novembro de 2018

(Resenha) Passageiros da eternidade - Carlos Torres

Título: Passageiros da eternidade 

Autor: Carlos Torres

Páginas: 352

Ano: 2018

Editora: Vida & Consciência




Sinopse: Quando Andrew e Linda se conheceram em Vigo, uma paradisíaca cidade da Espanha, vizinha da mágica Santiago de Compostela, o mundo estava envolto na atmosfera de paz e liberdade preconizada pelo movimento hippie da década de 1970.

Vivendo a euforia do primeiro amor, os jovens acabam se envolvendo em um perigoso jogo de intrigas, que coloca à prova o sentimento que os une.
Neste romance, você descobrirá que o amor é capaz de transcender a realidade e que a vida vai muito além do que os olhos podem enxergar.



***



Andrew vem de uma geração de homens ambiciosos. Seu avô passou o legado para o filho Rico que o transmitiu ao Andrew.

Ele cresceu ouvindo o pai dizer que o que realmente importa é o dinheiro. Somente o dinheiro.

Família é apenas para ajudar a fazer o patrimônio ir aumentando cada vez mais. Amor não entra na equação.

Quando ele conhece a Linda e o Juan acaba descobrindo o outro lado da vida. Ele então conhece a amizade e o amor.

Mas também sofre ao ver o lado sombrio das pessoas. Como permite que o orgulho conduza a sua vida passa por momentos extremamente dolorosos até aprender a dar o devido valor ao que realmente é valioso na nossa vida.

Andrew e Juan são conduzidos a se reencontrarem para se redimirem dos erros do passado. Somente depois que os dois conhecem a verdade sobre suas vidas é que conseguem entender a ligação instantânea que ocorreu entre eles desde o primeiro encontro.

Com a Linda, Andrew teve uma dura lição a aprender. Seu orgulho quase o fez perdê-la para sempre.

Durante o processo de autoconhecimento e adestramento deste péssimo conselheiro que é o orgulho Andrew passou por altos e baixos. Foi um caminho espinhoso que lhe deixou com cicatrizes na alma, mas que o conduziram ao encontro das respostas sobre si mesmo.

Esta obra é recheada de ensinamentos. Temos o Morgan e a Madame T que ajudaram ao trio de protagonistas a levantarem após cada queda. Eles mostraram com seus exemplos e a maneira como levavam suas vidas uma forma para o Andrew, a Linda e o Juan seguirem em frente e corrigirem os erros de um passado bem distante que os afetava no presente.

Esta é uma frase muito utilizada, mas que representa perfeitamente a história. Nada acontece por acaso. Cada encontro que temos na nossa vida foi escolhido por nós mesmos enquanto estivemos no plano astral.

Ao encarnamos muitas vezes mudamos o destino que traçamos por nos deixarmos ser manipulados pelo orgulho, pela vaidade, pela inveja, pela ambição e por todos os demais sentimentos ruins inerentes ao ser humano.

E quando vemos o resultado desastroso do que acontece ao permitirmos que estes sentimentos guiem a nossa vida só temos dois caminhos a seguir: ou continuamos no erro ou vamos atrás da correção desse erro. Nem sempre podemos concertar, pois a outra pessoa precisa estar tão disposta quanto nós para que o processo se realize.

Uma das mensagens mais importantes da história é que não viemos para a vida na Terra para sermos infelizes. E que sozinhos não temos como nos conhecermos de verdade.

Tudo aquilo que trás sofrimento precisa ser analisado. Temos que pelo menos tentar entendermos o que aquela situação ruim tem para nos ensinar.

A nossa fé é testada nos momentos de dor e sofrimento e não nos de alegria e contentamento. A maneira como reagimos diante dos fatos desastrosos que nos acontecem é que determina o nosso futuro.

A vida está sempre em movimento e não podemos ficar parados lamentando o que não deu certo. Levantar depois de cair e continuar a caminhar é a única opção.

Por mais que a dor nos puxe para o fundo do poço precisamos escolher continuarmos seguindo em frente.

Somos passageiros nesta vida, mas isso não significa que devemos deitar na praia e deixar a vida passar sem fazermos nada para nos melhorarmos como pessoa.

A maneira mais fácil para alcançarmos a evolução é através do encontro com o nosso verdadeiro eu. Ao olharmos os nossos olhos diante do espelho temos que ter a coragem de olhar além da aparência e enxergarmos aquilo que costumamos esconder das outras pessoas.
    

         

Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

(Resenha) O Símbolo da Felicidade - Juliano Fagundes

Título: O Símbolo da Felicidade

Autor: Juliano Fagundes

Ano: 2018

Páginas: 224

Editora: Vida & Consciência



Sinopse: Despontando como um dos grandes talentos de sua geração, Juliano Fagundes, auxiliado pelo amigo espiritual Aires, cria em O símbolo da felicidade uma narrativa envolvente, permeada de ensinamentos que levam o leitor a refletir sobre os verdadeiros valores da vida.
Conheça a história de Helena, uma jovem bela e temperamental, empresária de sucesso, que, aos olhos de Marília, mãe da moça, leva uma vida intensa e pontuada de excessos. Preocupada, a senhora roga à espiritualidade que auxilie a filha a fazer boas escolhas.
Neste romance, você descobrirá a real necessidade de adquirir bons hábitos e manter os pensamentos elevados para a conquista de uma vida equilibrada.



***



Helena conduz a sua vida como a maioria dos jovens da sua idade. Trabalha durante o dia e a noite sai para se “divertir” na balada.

Tem um parceiro com quem se encontra de vez em quando, mas nenhum dos dois é fiel.

Quando sua mãe adoece leva um verdadeiro choque da vida e percebe que está seguindo pelo caminho errado que a leva para longe da felicidade com a qual ela sonha viver.

Ela então conhece aquele que estava predestinado a ser o seu companheiro nesta encarnação e passa por uma transformação radical na maneira como ela se relaciona com o mundo e com ela mesma.

Esta obra serve como um alerta para as pessoas que se propuserem a absorver a mensagem enviada na história.

A maioria das pessoas passa pela adolescência e o início da fase adulta cometendo o mesmo erro que a Helena. Isso quando não se deixam ser conduzidas neste erro por toda a sua vida.

Quando classifico como sendo um erro estou dizendo que é algo ruim que nos afasta de nós mesmos e que nos leva para um lugar oposto a nossa verdadeira felicidade.

Tudo que fazemos gera energia. Esta energia pode ser benigna ou maligna. A benigna acontece quando estamos com a nossa mente em sintonia com o nosso corpo físico e o espiritual. Já a maligna ocorre quando nos deixamos ser dominados pelos vícios: drogas, sexo e álcool.

Quem tem a faculdade mediúnica da clarividência desenvolvida consegue enxergar além da névoa que esconde dos olhos não treinados o que realmente acontece nas baladas tão disputadas pelos jovens.

O vício do álcool que uma pessoa tem em muitos casos é induzido por espíritos desencarnados que ainda permanecem presos ao vício que cultivavam enquanto estavam encarnados.

Então quando a pessoa está ingerindo a bebida não está fazendo isso apenas para satisfazer a vontade do próprio corpo. Está na verdade ajudando o espírito obsessor a se alimentar através da energia gerada pelo álcool.

E o viciado desenformado acaba indo para a maneira de gerar a energia mais disputada pelos espíritos desencarnados que é o sexo apenas para a satisfação do corpo.

Não estou dizendo que o sexo é uma coisa suja e ruim de se praticar. O que estou informando é o mal gerado pela pratica desenfreada do ato sexual com qualquer pessoa.

Transar com uma pessoa diferente a cada noite, ou com várias numa mesma noite, pode ser o “sonho de consumo” de muitos homens, mas as consequências para o espírito daquele que realiza este “sonho” são bem desagradáveis.

E é esta uma das lições que a protagonista desta história aprende. Só que a forma com a qual ela escolheu aprender foi dolorosa.

Duas coisas que a Helena vivencia e que merecem um destaque especial são: sonhos oníricos e aceitação da morte física.

Helena passou a ter sonhos com o símbolo da felicidade e foi por causa disso que resolveu permitir a transformação que ocorreu na sua vida e que trouxe o seu companheiro de jornada para perto dela.

Poucas pessoas têm o hábito de prestarem atenção aos seus sonhos. E é exatamente através deles que recebemos a maioria das respostas para as nossas perguntas.

Quando um parente recebe o diagnóstico de estar com uma doença terminal a maioria das pessoas só vê o lado ruim da situação e não aproveitam a parte boa.
Vocês devem estar pensando que eu pirei ao dizer isso, né? Como posso falar que tem algo bom numa descoberta de um câncer já avançado?

Vejam por este ângulo: a morte é a única certeza que temos nesta vida. Todos nós iremos morrer um dia. Sem exceção. Cedo ou tarde acontece.

Ao nos depararmos com a doença de um parente temos que focar não na doença, mas na possibilidade de nos despedirmos daquela pessoa.

A doença as vezes surge para nos fazermos reavaliarmos a nossa conduta com relação a pessoa doente e a vida. Se somos nós o doente, a reflexão precisa ser ainda mais forte para não corrermos o risco de cairmos no abismo da revolta.

Não são situações fáceis de vivenciar, mas se acontecem conosco temos que pelo menos tentar retirarmos alguma coisa boa do meio do caos. Proporcionar ao outro um final de encarnação repleto de significado.

Ou será que vocês preferem uma morte súbita desse parente num acidente, por exemplo, sem ter a chance de se despedir adequadamente dele?

A vida está cheia de ensinamentos e sábio é aquele que abre os olhos do espírito para enxergar além da carne.

A nossa felicidade depende exclusivamente de nós mesmos e das escolhas que fazemos. Vigiar nossos pensamentos e buscar levar uma vida sem excessos devem ser as bases para sustentar o nosso espírito enquanto estamos encarnados.          
  

Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

(Resenha) Nunca É Pra Sempre - Amarilis de Oliveira

Título: Nunca É Pra Sempre

Autora: Amarilis de Oliveira

Ano: 2018

Páginas: 224

Editora: Vida e Consciência




Sinopse: Viver na ilusão tem seu preço e, quando menos esperamos, colhemos o que plantamos. Deus, no entanto, nunca nos condena eternamente por nossos erros e sempre nos oferece novas oportunidades de aprendizado.
Nesta emocionante história, Adelaide não tinha forças para superar sozinha suas imperfeições, porém, com a ajuda dos amigos espirituais, ela compreenderá a importância do amor e do carinho na preservação do equilíbrio e no cultivo dos verdadeiros valores da alma.




***




Adelaide tem dois filhos, o Ricardo e o Perseu, e é casada com o Alberto. Ela poderia ter uma vida muito feliz ao lado deles, mas escolhe o pior caminho para aprender as lições que precisa absorver para evoluir como ser humano.

Infelizmente ela comete este mesmo erro há algumas encarnações. Seu amigo espiritual Magno é um verdadeiro anjo, pois tinha todos os motivos para abandoná-la e não o fez.

Pelo contrário. Permaneceu ao seu lado em cada encarnação lhe inspirando e tentando fazê-la mudar seu jeito de agir para que não tivesse que passar pelo sofrimento físico, mental, emocional e espiritual novamente. E cada vez que sua protegida deslizava pelo abismo ele sofria ainda mais.

Esta história serve para nos mostrar o quanto ainda somos imperfeitos. Adelaide tinha tudo para ser feliz, mas lhe faltava uma coisa muito importante: o amor próprio. Somente quem se ama e se respeita é capaz de amar e respeitar a outra pessoa.

Também serve como um alerta para o leitor. A atitude da Adelaide com relação ao marido é a mesma praticada por milhares de mulheres em seus lares. Começa como uma demonstração de amor e termina como uma prova de psicopatia.

Ciúme não é indicativo de amor. É uma doença e deve ser tratada, pois se for “alimentada” pelo doente se transforma num monstro que devora tudo a sua frente.

E é isso que a Adelaide permite que aconteça na vida dela. Ela destrói seu casamento quando aquele sentimento que muitos consideram até engraçadinho (o ciúme) cresce e vira uma obsessão tanto pelo marido quanto pelos filhos.

A doença se torna tão grave que aqueles que antes eram o foco da sua paixão passam a ser seus algozes na sua mente doentia. Ela modifica seu comportamento, mas em vez de seguir os conselhos inspirados pelo Magno ela trilha um caminho espinhoso e fatal.

E é este exemplo que o leitor precisa observar. Enquanto o ciúme e a inveja não forem considerados doenças que precisam ser tratadas continuaremos a ver pessoas agindo como a Adelaide e desperdiçando a chance que Deus nos oferece com cada encarnação.

Todos nós conhecemos alguém que comete este mesmo erro da Adelaide, ou pior, o praticamos. O fato de estarmos num relacionamento, seja namoro, noivado ou casamento, não nos torna donos da outra pessoa.

Cheirar a roupa, vasculhar carteira ou bolsa, mexer no celular. Isso não é para ser considerado normal. É invasão de privacidade e uma total demonstração de respeito pelo outro.

Confiança deve ser à base de qualquer relacionamento. Se ela não existe é porque a pessoa não sabe amar. O amor e a confiança precisam andar não de mãos dadas, mas de mãos algemadas.

E o primeiro e mais importante amor que a pessoa tem que sentir é por si mesma. Se ela se ama não deixará brecha na sua mente para que a doença do ciúme se instale e se propague como um câncer a lhe corroer a alma. Ela amará o parceiro plenamente, pois será uma extensão do amor que sente por ela mesma.

Quem convive com uma pessoa ciumenta sabe bem o inferno que a sua vida se transforma. Não poder falar com outra pessoa, não poder ligar, ter que fazer as coisas realmente escondidas para não causar uma briga.

Isso não é vida recomendada para ninguém. O prejuízo para a saúde mental e emocional acaba refletindo no corpo físico.

E não é somente entre um casal que existe esta relação destrutiva. Ela pode acontecer entre mãe e filho ou entre amigos.

Costumo falar que o indicativo para que eu me afaste de uma pessoa é exatamente a demonstração de ciúme. Esta é uma doença muito grave que precisa ser tratada.
Mas o tratamento só ocorre se a pessoa doente quiser. Infelizmente não existe remédio milagroso nem se pode tratar a pessoa contra a sua vontade.

E é isso que vemos nesta obra. A Adelaide era uma doente que preferia alimentar a doença. Perdeu momentos maravilhosos que poderia ter vivenciado com a família e teve que aprender da pior maneira que somos nós que trilhamos o nosso destino através das escolhas que fazemos.

Quanto mais optamos por seguir o caminho espinhoso, mais feridos ficamos e também mais presos nos emaranhados.

Nem todo mundo está disposto a continuar amando uma pessoa que se recusa a se ajudar. O amor se não for acalentado pode se transformar em mágoa.

Ninguém é obrigado a retribuir o que oferecemos. Não aceito amor por obrigação seja de mãe, filho, marido ou amiga.

Eu ofereço o meu melhor sentimento para a pessoa. Se ela quiser recebê-lo ficarei feliz, mas se ela se recusar a receber não a odiarei por isso. Mas também não alimentarei mais o amor e com o passar dos tempos ele sumirá. Sempre fui assim e sempre serei.

Esta é uma obra para fazer o leitor refletir sobre que tipo de pessoa ele é. Que tipo de comportamento ele tem com relação as pessoas que fazem parte da vida dele. É um alerta para aqueles que estão percorrendo o caminho da solidão total.

Existem alguns tipos de solidão e a mais dolorosa é aquela que caracteriza que nós nos abandonamos ao expulsarmos do nosso convívio as pessoas encarnadas e os nossos amigos encarnados que só querem o nosso bem mesmo quando estamos fazendo tanto mal as pessoas e a nós também.


    


Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos

terça-feira, 4 de setembro de 2018

(Resenha) Orlando e o Escudo da Coragem - Ana Lúcia Merege

Título: Orlando e o Escudo da Coragem

Autora: Ana Lúcia Merege

Ano: 2018

Páginas: 100

Editora: Draco



Sinopse: Orlando estaria destinado a ser um cavaleiro se não tivesse nascido com um talento especial: ele tem sonhos e intuições que, às vezes, o levam a trilhar caminhos improváveis. Isso o faz insistir no treinamento de um falcão vesgo, mesmo indo contra os conselhos de seu irmão mais velho, com quem todos adoram compará-lo.
Quando esse irmão viaja para participar de um torneio, Orlando o acompanha como escudeiro, aventurando-se nas terras misteriosas conhecidas como Colinas Negras. Lá, um encontro inesperado dá início a uma série de confusões, levando o menino a enfrentar desafios que não apenas exigirão força e habilidade, mas também irão testá-lo de maneiras que jamais teria imaginado.
Orlando e o Escudo da Coragem, de Ana Lúcia Merege e ilustrado por Ericksama, é o mais novo livro dedicado aos leitores mais jovens do universo Athelgard, que já conta com os romances Anna e a Trilha Secreta, O Castelo das Águias, A Ilha dos Ossos e A Fonte Âmbar, além de vários contos publicados pela Editora Draco. Acompanhe o garoto em uma busca que lhe revelará que a coragem reside nas coisas mais inesperadas.




***




Orlando tem 12 anos na idade cronológica, mas sua sabedoria transcende o espaço conhecido pelo homem. Ele é um menino que se torna um verdadeiro Mestre para aqueles que se permitem enxergá-lo além da aparente pouca idade.

Quando ele parte com seu irmão Lionel, o campeão de Leighdale, para o torneio nas Colinas Negras não imagina como sua vida se transformará.

Por um pequeno engano ele acaba tornando-se o protagonista das aventuras e, mesmo sendo o mais jovem do grupo, termina a jornada ensinando algumas lições preciosas para os rapazes mais velhos.

Amizades sólidas são forjadas durante este percurso onde os participantes entram em contato com suas verdadeiras essências.

Orlando finalmente descobre qual é a verdadeira habilidade do Vesgo, o seu falcão, e assume o dom com o qual nasceu, mas que não teve coragem para dizer aos pais e ao irmão.

A cada prova que passa, tanto em grupo quanto sozinho, ele vai descobrindo que a verdadeira coragem não reside na inexistência do medo. Corajoso é quem se aceita e permite que o outro seja ele mesmo. É quem enfrenta o medo e não se deixa dominar por ele. É quem não desiste de um amigo mesmo que todos achem que está perdendo seu tempo ao ajudá-lo.

Esta é uma história classificada como infanto-juvenil, mas eu discordo desta classificação. Para mim esta obra não pode ser aprisionada em apenas uma abrangência de faixa etária. A história pode e deve ser lida tanto pelos pais quanto pelos filhos.

Eu até recomendo que seja lida primeiro pelos pais, pois através desta leitura eles aprenderão a educar melhor os filhos e os auxiliarem a se tornarem homens de verdade.

O que mais vemos hoje em dia são pais que não incentivam seus filhos a pensarem por si mesmos. Os pais acham que os filhos devem seguir o roteiro que eles criaram sem permitir que os filhos opinem.

Na história todos pensavam que o Vesgo não se tornaria um falcão de caça e que o Orlando deveria procurar outra ave para treinar, mas o menino provou o valor que seu amigo possuía e que somente ele havia enxergado.

Este é um dos maiores defeitos da raça humana: julga o outro pela aparência. Se a pessoa foge ao padrão estético ou comportamental estabelecido pela sociedade como o ideal é menosprezada e descartada como se fosse um doente cuja presença se torna repugnante.

Vesgo é um exemplo de que as aparências não apenas enganam como distorcem a realidade. E o Orlando ensinou para os mais velhos, tidos como mais sábios, que a sabedoria não é um privilégio deles.

O Escudo da Coragem só pode ser erguido por aquele que sabe dominar a si mesmo, que transforma o medo no seu aliado em vez de seu algoz, que valoriza a vida, que luta pelo que acredita.

Terminei a leitura aplaudindo de pé e ovacionando a Ana por mais esta obra cuja essência é encorajar o jovem a pensar por conta própria.

Isso não quer dizer que a criança deva fazer o que lhe vier na mente. Somente que ela tem seguir o próprio coração quando for fazer as escolhas que influenciarão o seu futuro.   



Um leve bater de asas *O:-) anjinho  *O:-) anjinho  para todos!!!!

Khrys Anjos