Título: Nunca
É Pra Sempre
Autora: Amarilis
de Oliveira
Ano: 2018
Páginas:
224
Editora:
Vida e Consciência
Sinopse: Viver
na ilusão tem seu preço e, quando menos esperamos, colhemos o que plantamos.
Deus, no entanto, nunca nos condena eternamente por nossos erros e sempre nos
oferece novas oportunidades de aprendizado.
Nesta emocionante história, Adelaide não tinha forças para superar sozinha suas imperfeições, porém, com a ajuda dos amigos espirituais, ela compreenderá a importância do amor e do carinho na preservação do equilíbrio e no cultivo dos verdadeiros valores da alma.
Nesta emocionante história, Adelaide não tinha forças para superar sozinha suas imperfeições, porém, com a ajuda dos amigos espirituais, ela compreenderá a importância do amor e do carinho na preservação do equilíbrio e no cultivo dos verdadeiros valores da alma.
***
Adelaide
tem dois filhos, o Ricardo e o Perseu, e é casada com o Alberto. Ela poderia
ter uma vida muito feliz ao lado deles, mas escolhe o pior caminho para
aprender as lições que precisa absorver para evoluir como ser humano.
Infelizmente
ela comete este mesmo erro há algumas encarnações. Seu amigo espiritual Magno é
um verdadeiro anjo, pois tinha todos os motivos para abandoná-la e não o fez.
Pelo
contrário. Permaneceu ao seu lado em cada encarnação lhe inspirando e tentando
fazê-la mudar seu jeito de agir para que não tivesse que passar pelo sofrimento
físico, mental, emocional e espiritual novamente. E cada vez que sua protegida
deslizava pelo abismo ele sofria ainda mais.
Esta
história serve para nos mostrar o quanto ainda somos imperfeitos. Adelaide
tinha tudo para ser feliz, mas lhe faltava uma coisa muito importante: o amor
próprio. Somente quem se ama e se respeita é capaz de amar e respeitar a outra
pessoa.
Também
serve como um alerta para o leitor. A atitude da Adelaide com relação ao marido
é a mesma praticada por milhares de mulheres em seus lares. Começa como uma
demonstração de amor e termina como uma prova de psicopatia.
Ciúme não
é indicativo de amor. É uma doença e deve ser tratada, pois se for “alimentada”
pelo doente se transforma num monstro que devora tudo a sua frente.
E é isso
que a Adelaide permite que aconteça na vida dela. Ela destrói seu casamento
quando aquele sentimento que muitos consideram até engraçadinho (o ciúme)
cresce e vira uma obsessão tanto pelo marido quanto pelos filhos.
A doença
se torna tão grave que aqueles que antes eram o foco da sua paixão passam a ser
seus algozes na sua mente doentia. Ela modifica seu comportamento, mas em vez
de seguir os conselhos inspirados pelo Magno ela trilha um caminho espinhoso e
fatal.
E é este
exemplo que o leitor precisa observar. Enquanto o ciúme e a inveja não forem
considerados doenças que precisam ser tratadas continuaremos a ver pessoas
agindo como a Adelaide e desperdiçando a chance que Deus nos oferece com cada
encarnação.
Todos nós
conhecemos alguém que comete este mesmo erro da Adelaide, ou pior, o
praticamos. O fato de estarmos num relacionamento, seja namoro, noivado ou casamento,
não nos torna donos da outra pessoa.
Cheirar a
roupa, vasculhar carteira ou bolsa, mexer no celular. Isso não é para ser
considerado normal. É invasão de privacidade e uma total demonstração de
respeito pelo outro.
Confiança
deve ser à base de qualquer relacionamento. Se ela não existe é porque a pessoa
não sabe amar. O amor e a confiança precisam andar não de mãos dadas, mas de
mãos algemadas.
E o
primeiro e mais importante amor que a pessoa tem que sentir é por si mesma. Se
ela se ama não deixará brecha na sua mente para que a doença do ciúme se
instale e se propague como um câncer a lhe corroer a alma. Ela amará o parceiro
plenamente, pois será uma extensão do amor que sente por ela mesma.
Quem
convive com uma pessoa ciumenta sabe bem o inferno que a sua vida se transforma.
Não poder falar com outra pessoa, não poder ligar, ter que fazer as coisas
realmente escondidas para não causar uma briga.
Isso não
é vida recomendada para ninguém. O prejuízo para a saúde mental e emocional
acaba refletindo no corpo físico.
E não é
somente entre um casal que existe esta relação destrutiva. Ela pode acontecer
entre mãe e filho ou entre amigos.
Costumo
falar que o indicativo para que eu me afaste de uma pessoa é exatamente a
demonstração de ciúme. Esta é uma doença muito grave que precisa ser tratada.
Mas o
tratamento só ocorre se a pessoa doente quiser. Infelizmente não existe remédio
milagroso nem se pode tratar a pessoa contra a sua vontade.
E é isso
que vemos nesta obra. A Adelaide era uma doente que preferia alimentar a
doença. Perdeu momentos maravilhosos que poderia ter vivenciado com a família e
teve que aprender da pior maneira que somos nós que trilhamos o nosso destino
através das escolhas que fazemos.
Quanto
mais optamos por seguir o caminho espinhoso, mais feridos ficamos e também mais
presos nos emaranhados.
Nem todo
mundo está disposto a continuar amando uma pessoa que se recusa a se ajudar. O
amor se não for acalentado pode se transformar em mágoa.
Ninguém é
obrigado a retribuir o que oferecemos. Não aceito amor por obrigação seja de
mãe, filho, marido ou amiga.
Eu
ofereço o meu melhor sentimento para a pessoa. Se ela quiser recebê-lo ficarei
feliz, mas se ela se recusar a receber não a odiarei por isso. Mas também não
alimentarei mais o amor e com o passar dos tempos ele sumirá. Sempre fui assim
e sempre serei.
Esta é
uma obra para fazer o leitor refletir sobre que tipo de pessoa ele é. Que tipo
de comportamento ele tem com relação as pessoas que fazem parte da vida dele. É
um alerta para aqueles que estão percorrendo o caminho da solidão total.
Existem
alguns tipos de solidão e a mais dolorosa é aquela que caracteriza que nós nos
abandonamos ao expulsarmos do nosso convívio as pessoas encarnadas e os nossos
amigos encarnados que só querem o nosso bem mesmo quando estamos fazendo tanto
mal as pessoas e a nós também.
Um leve bater de asas para todos!!!!
Khrys Anjos
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