Oi, Galera.
Em comemoração ao lançamento da
nova obra do autor Sérgio Chimatti, resolvi trazer as nossas entrevistas de
volta. Então vamos conhecer um pouco mais do autor e do homem que dá vida a
essas histórias especiais que nos fazem refletir tanto sobre a nossa própria
vida.
1- Conte-nos um pouco sobre o seu
novo livro “Um amor de sete vidas” que está sendo lançado neste mês de abril:
Uma história envolvente. Como todos os outros
"filhos", este tem o seu charme em particular.
No geral fala sobre espiritualidade dos animais, o
estilo gótico, suicídio, alcoolismo, vampirismo, anjos da guarda,
homossexualidade, além de outros aspectos comportamentais humanos relacionados
a sentimentos. Enfim, é assunto "pra dedel".
Tendo tantos assuntos os leitores
poderão se beneficiar de muitas lições. Qual a principal mensagem da história?
Não há uma mensagem específica, sendo que o
contexto passa várias mensagens para reflexões.
2- Tem algum personagem com o qual
você se identificou? Ou que tenha alguma característica sua?
A gente se identifica com muitos personagens,
não apenas com um, pois as características comportamentais humanas se
fundamentam num misto de atitudes, decisões e reações, que determinam as
diversas personalidades que podemos tomar diante dos acontecimentos e como meus
livros falam do dia-a-dia, viajo na maionese me colocando no lugar de um monte
de personagens.
Esta diversidade de comportamento
acaba nos auxiliando no autoconhecimento. Você se colocou no lugar de um monte
de personagens então pergunto: algum personagem teve uma atitude completamente
diferente da que você teria se estivesse naquela situação ou a atitude
diferente deste personagem acabou acarretando uma mudança na sua maneira de
encarar o fato?
Algumas vezes alguns personagens tiveram
atitude completamente diferente da que eu teria, porém em nenhuma das vezes eu
mudaria minha maneira de encarar o fato.
3- Logo após o término da escrita
desta obra você acabou adotando uma gatinha preta. A Kyra foi um presente da
espiritualidade para você poder vivenciar as experiências que contou na
história?
Totalmente!
Eu não adotei, fui adotado KKKKKK... Não imaginaria
que no estacionamento me apaixonaria por uma gata que durante vários dias
achegou-se toda "mioza", "reboloza" dando e requisitando amor!
Ah! Com o detalhe de ser justamente uma gata preta igual o Café, fato do livro.
E quanto às experiências, isso foi fabuloso, porque
estamos vivenciando juntos coisas que não imaginaria que pudessem acontecer.
Esta é a magia felina. Ser adotado
por um gato nos enriquece a alma. A Kyra chegou para ser a sua mentora animal e
te levar a sentir as experiências.
Experiências que compartilhamos com animais
são surreais. Animais são professores que ensinam sem saber que o fazem.
Esta é a Kyra
4- Sei que você já teve dois gatos
na sua vida e agora está tendo o prazer de ter a companhia de uma
gata. Como está sendo a convivência com a sua bebezinha felina? E o que
mudou na sua percepção sobre os gatos?
Acho que nada mudou, porque desde que me
conheço por gente, meu conceito sobre os bichanos é de que são soberanos,
envolventes, grandiosos seres incomparáveis em relação à magnitude da beleza de
alma e sentimentos possíveis de compartilhar.
Desde pequeno amo gatos, então tudo o que
falar deles serei suspeito.
Só quem ama os gatos desta forma
tão intensa sabe do que você está falando. kkkkkkkkkkk
Pretende se deixar ser adotado por
outro gato ou a Kyra irá reinar absoluta na sua vida?
Quem sabe? rrsrs... Se aparecer
outro...
5- Acredito que esta sua história
irá fazer as pessoas enxergarem os góticos com menos preconceito. Fale-nos
sobre esta filosofia e como eles vivem:
Sabe que tal inspiração da personagem ser gótica me surpreendeu, porque
nunca tive curiosidade de me aprofundar no assunto, ou melhor seria dizer, no
estilo de vida, porque ser gótico é um estilo de vida, que embora eu não tenha,
me identifiquei demais e adorei saber "como funciona".
Mas você mencionou um ponto interessante: Fazer as
pessoas enxergarem os góticos com menos preconceito... Mas o ser humano é
passível de preconceito por tudo o que for externo ao que vive, então digo que
acredito na reavaliação dos que imaginam góticos serem satânicos, curtirem
magia negra, serem depressivos... Isso tudo é um absurdo, mas tem gente que
cria estigmas e prefere continuar cego às diversidades, entendendo diversidades
como anormalidades, ao invés de admitirem algo externo diferente delas..
Deve sim fazer as pessoas enxergarem os góticos com
menos preconceito e digo mais: Que muitos adotarão o estilo, caso se
identifiquem.
Espero que os seus leitores
consigam enxergar além do preconceito e ver a pessoa que o gótico é de verdade.
6- Esta é a sua segunda história
com um personagem especial. Você vai seguir falando sobre a espiritualidade dos
animais nas próximas obras?
Quem sabe?
Cada história é uma surpresa diferente.
É uma surpresa maior para você que
"vê" a história se desenrolar na sua mente, não é?
Se é!
Quando criamos uma história é tão emocionante
quanto somos inspirados.
7- Além de estar lançando um novo
livro você também está numa nova casa editorial. Como foi esta mudança?
Foi uma mudança tranquila, agradável e muito
gratificante.
Digo que tenho duas casas editoriais, porque
continuo com quatro obras na Vida & Consciência e na Editora Planeta inicio
uma nova fase.
Que estas duas casas editoriais
sejam as bases para formar a pirâmide que o erguerá rumo ao sucesso. Os
leitores sairão ganhando muito podendo ter mais histórias inspiradas tão
emotivamente como as suas.
8- Explique para nós a diferença
entre o trabalho mediúnico de psicografia e o de inspiração:
Psicografia mecânica: Não sabemos o que
escrevemos. Para melhor entender, a mão só mexe porque o Espírito comanda. Essa
eu nunca usei para escrever romances.
Psicografia semi-mecânica: Não fazemos ideia
do enredo, apenas reproduzimos, porém com nossas características de escrita. A
única obra assim foi a primeira, o Uma Vida Excepcional - Casa Três. Quem lê as
demais, não acredita que tenha sido o mesmo escritor, porque as outras foram
inspiradas.
Inspiração: Você recebe o contexto do enredo,
porém tem possibilidades mais amplas de colocar no papel o discorrer,
determinado por características mais abrangentes do escritor, o que pode ser
compreendida como obra literária.
Se eu fosse trabalhar com a
escrita mediúnica iria preferir ser através da inspiração.
Alguma vez você discordou do que
lhe foi dito pelo espírito e não escreveu o que ele queria?
Sim, muitas vezes, porém quando não escrevo o
que ele inspirou, a história perde o nexo e sempre tenho que voltar atrás e
reescrever.
9- Você pretende algum dia lançar
uma história escrita somente por você? Uma obra onde a sua essência ficará em
evidência para o leitor?
Na Editora Planeta já tenho contrato assinado
para isso, mas preciso explicar:
Todas as obras que escrevi até hoje, foram de
cunho espiritualista, mas esta que deve sair no segundo semestre, não tem cunho
espiritualista, não tem reencarnação, não fala de mediunidade, etc., mas mesmo
assim digo que não existem obras que não sejam inspiradas, pois sou da opinião
que tudo que exale "inspiração", tem a mão da espiritualidade,
principalmente pelo fato de acreditar que nada acontece por acaso.
Exatamente. O acaso é um trabalho
da espiritualidade.
As histórias com mais lições e
mensagens espiritualistas que li foram as que não estão classificadas nesta
categoria.
Vamos aguardar a sua obra
inspirada por você mesmo e carregada com todos os seus anos de estudo e
experiência no campo da mediunidade.
Espero que tenham gostado da entrevista como eu gostei de fazê-la.
Para aguçar um pouco mais a vontade de vocês lerem
“Um amor de sete vidas” conheçam
dois personagens e a sinopse da história.
Cristiana, linda, de poderosa personalidade, é um amor de pessoa, mas
não pise no calo dela, senão a chapa esquenta!
Cristiana é gótica, por se identificar com o estilo e lidera uma tribo de 3
rapazes e 2 moças.
De madrugada no cemitério Cristiana recita versos para o deleite de sua tribo e
dos espíritos desencarnados que a esperam ansiosos, quando são agraciados por
suas declamações acaloradas defronte aos túmulos.
Cristiana mora com o primo, a mãe e a avó.
É apaixonada pelos cinquenta e oito gatos que cuida com dificuldade, porque é
ração que não acaba mais, mas foi seu primo quem trouxe todos para casa.
Convivendo com os gatos Cristiana desenvolveu faculdades mediúnicas que...
vocês adorarão conhecer!
Café é um adorável vira-lata preto da gema que não sossega o facho,
invadindo o quintal dos vizinhos e como não é castrado, enlouquece a Cristiana
(que cuida dele) com suas peripécias. O bichano tem energia que só, mas não
estou falando só de atividade física. É que o Café... Bem, isso vocês lerão
depois.
‘Apesar
de honesto e trabalhador, Diego, filho de Ruth se torna alcoólatra.
Apaixonado por gatos, ele levava todos os bichanos que encontrava abandonados
para casa, mas, era sua prima Cristiana quem cuidava deles.
As histórias dos pais de Diego e Cristiana foram omitidas durante anos, mas o
destino e forças espirituais começaram a revelar a Cristiana a verdade sobre o
seu passado e de sua mãe.
Como um verdadeiro amigo, o gato Café iluminava e encorajava Cristiana em cada
momento de solidão e desconfiança.
Nesta história, o leitor se surpreenderá com o que pode acontecer na vida após
a morte, como o amor incondicional dos animais pode levar luz onde há trevas, a
importância da verdade acima de qualquer coisa e como as relações familiares
são um divisor de águas entre o amor e o rancor na vida de qualquer pessoa. '
Sei bem o
que a minha xará passa. Quando amamos todos os animais ou uma espécie em
particular como cães ou gatos acabamos nos tornando as babás da família...
Consegui
fazê-los se apaixonarem pelo Café? Então aproveitem a pré-venda na Saraiva e
adquiram logo um exemplar. Aproveitem para presentearem suas mães, tias, irmãs,
primas, amigas e até suas inimigas (espero que as últimas sejam poucas
kkkkkkkkkkkkkkkk).
Um leve bater de asas para todos!!!!
Khrys Anjos
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