Título: Código
Vermelho - Qual é a verdade por detrás do mito?
Autora: Ana
Cristina Vargas
Ano: 2019
Páginas:
288
Editora:
Vida e Consciência
Sinopse: Ele
era uma pessoa sob os holofotes e outra na vida privada e experimentava uma
estranha dualidade de caráter, influenciando milhões de pessoas. Aos olhos da
multidão, foi um soberano, um vencedor, alguém que, saído do anonimato, se
tornou um mito. E, se você pudesse ver o íntimo dele, ouvir suas confissões,
conhecer seus amores e segredos? E se pudesse conhecê-lo após a morte do corpo
físico, na outra dimensão da vida, no astral? Esta história nos faz questionar
o que vemos, nos propõe uma visão longe dos mitos, reforça a importância da
autenticidade e nos mostra que o sucesso tem um conceito diferente sob o ponto
de vista da espiritualidade.
***
A
primeira questão a se destacar sobre esta obra é que ela não se trata de um
romance ou de uma biografia.
Temos
então um relato do que aconteceu com uma das personalidades mais conhecidas,
arrisco até a dizer que a mais conhecida, em todo o planeta ao chegar no plano
espiritual após o seu desencarne.
Posso
dizer que é um material riquíssimo para ajudar as pessoas a refletirem sobre o
modo como elas vêem os outros e as consequências que estas visões deturpadas
acarretam na nossa vida.
Farei
como a autora e não revelarei o nome pelo qual o personagem desta trama ficou
conhecido e reverenciado por milhões de pessoas ao redor do mundo. Deixarei
para quem for ler a obra descubrir quem é este mito.
O meu
intuito ao não dizer de quem se trata é para mostrar que este não é um caso
isolado. Pelo contrário. Acontece deste que o homem criou as religiões.
O ser
humano ainda necessita idolatrar alguém para assim poder caminhar. Deposita
toda a sua fé numa pessoa que erroneamente acredita ser um homem superior e que
o ajudará a encontrar o caminho que o levará a Deus.
E como a
igreja viu nesta carência a sua chance de arrebanhar os fiéis começou a
santificar os homens e mulheres que de alguma forma se tornaram pessoas públicas
cujas histórias foram manipuladas para ocultar o que realmente aconteceu.
No caso
deste mito que foi transformado em santo a manipulação foi feita por ele mesmo
que criou um personagem e executou o trabalho de ator de maneira esplêndida.
Sei que
muitas pessoas ficarão chocadas com as revelações contidas nesta obra e que até
julgarão como blasfêmia a história. Mas tenho certeza que a sementinha da
dúvida irá brotar na mente e no coração de muitos leitores. Pelo menos é o que
eu desejo que aconteça.
Nós estamos
no meio de um processo de transição planetária que, dizem, nos levará a outro
patamar de mentalidade da raça humana. Então os véus com os quais olhamos para
as pessoas precisarão ser arrancados dos nossos olhos.
Não estou
dizendo que devemos todos virar ateus e deixarmos de crer no que passamos
milênios nos iludindo. Até porque uma mudança tão radical de pensamento pode
levar a loucura.
O que
estou sugerindo é que temos que ter extremo cuidado com a escolha que fazemos
de quem conduzirá a nossa vida. Não podemos entregar este poder nas mãos de
outra pessoa.
Uma
pergunta simples que requer uma resposta complexa: o que é ser santo?
Qual é o
conceito de santidade para que um ser humano seja classificado como santo em
detrimento de outra pessoa? Como é feita a “escolha” de quem será canonizado ou
consagrado santo pela igreja?
Já
pararam para se perguntarem quais sãos as respostas para estas questões? Se
ainda não fizeram recomendo que o façam.
Temos que
aprender a separar a religião da religiosidade de quem a comanda. Na minha
concepção religião deveria ser a ponte que nos religa a Deus no período em que
estamos encarnados.
Mas
infelizmente não é isso que vemos acontecer. Os fatos ao longo da História da
humanidade são provas irrefutáveis disso.
Um
exemplo: a Inquisição imposta pela igreja católica que exterminou centenas de
mulheres por supostamente serem bruxas. Outro exemplo: perseguição aos judeus
realizada pela igreja (os nazistas não foram os primeiros a matá-los. Somente o
fizeram de maneira direta e sem se importarem em chocar o resto do planeta).
Mais um exemplo: as Cruzadas da Era Medieval onde milhares de pessoas foram
brutalmente mortas em batalhas que a igreja promoveu com a “desculpa” de serem
necessárias para Deus.
Ao
“reproduzirem” os ensinamentos deixados por Jesus os criadores das religiões os
interpretaram da maneira que melhor servissem as suas conveniências.
Vou
relatar aqui a minha experiência: eu não sigo nenhuma religião criada pelo
homem. E não sou atéia. Pelo contrário. Quando me perguntam qual é a minha
religião eu simplesmente digo que é Deus. Isso é algo que trago desde a minha
infância. Nunca me confessei para um padre e nunca o considerei um ser superior
a mim.
Na minha concepção padre ou pastor é uma profissão já que eles recebem salário, mesmo que não seja
declarado como tal, para estarem no comando de uma igreja.
Uma coisa
que ouço demais e que me entristece é a pessoa declarar que vai a igreja por
obrigação. “Não posso ir a tal lugar com você porque tenho que ir a igreja
hoje”. eu preferia ouvir a pessoa me dizer isso “Não irei sair com você hoje
porque eu quero ir até a minha igreja para receber um pouco das bênçãos que são
administradas pela espiritualidade naquele local”.
Como
podem perceber a leitura desta obra é para auxiliar os leitores a retirarem os
véus que o fazem se tornarem cordeirinhos guiados por lobos extremamente
famintos.
A
idolatria, seja por um padre, um papa, um guru, um cantor, um ator, um
escritor, um músico, uma mãe ou qualquer outra pessoa, leva diretamente ao fanatismo.
Cria-se um pedestal, coloca-se o outro no centro dele e o fanático orbita ao
redor deste ser bebendo de suas palavras e crendo que tudo o que ela diz é
verdade e deve ser seguida sem nenhum questionamento.
Não
existe um único ser humano que não possua defeitos nem que aja sem “pecar”. Por
isso Jesus disse: “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra”.
Na
antiguidade os mitos eram seres considerados imortais ou de outros mundos. A
mitologia grega, a celta, a romana e as demais estão repletas deles.
Mas
infelizmente os representantes da igreja resolveram que deveriam criar outro
tipo de mito. Adestraram a humanidade para reverenciar e endeusar meros mortais
que não passam de ilusões.
No relato
desta obra somos convidados a pensar por nós mesmos e decidirmos o que é
verdade e o que é mentira sobre a vida daqueles que parecem ser santos.
Vários
assuntos são postos em debate: o celibatário realmente existe?
Teoricamente
sim. Mas depois de tantos casos de pedofilia e abusos sexuais praticados por
padres (cujas histórias milagrosamente desaparecem dos noticiários) fica
impossível continuar a crer nesta ilusão. O celibatário só seria viável se o
padre for assexuado.
E os
abusos não são cometidos apenas por padres. Pastores, gurus e dirigentes de
casas espíritas também os praticam.
Um ponto
interessante colocado nesta trama, que poucos irão parar para refletir, é sobre
a maneira como o Padre Pio lidava com o perdão. O meu modo de ver este tema é
exatamente igual.
Não é
porque uma pessoa vai até um padre, ou com quem ela resolva se confessar, que
deve receber o perdão pelo seu pecado. Existe uma enorme diferença entre falar
e sentir o arrependimento pelo ato errado praticado. Palavras são voláteis.
Sentimentos não.
E foi
esta falta do sentimento que levou este mito idolatrado por milhões a ter a sua
última encarnação declarada falida. Uma vida literalmente perdida e
desperdiçada. Veio com uma missão e se desviou tanto do caminho que se perdeu
dele mesmo. Um exemplo de quando um criador de monstros se torna o próprio
monstro.
A questão
que fica pairando no ar é: será que a humanidade está preparada para enxergar
de verdade os seus mitos, santos e ídolos?
Esta obra
é realmente um material riquíssimo para estudos. E eu realmente espero e desejo
que muitos véus sejam arrancados para que as pessoas aprendam a andar com as
próprias pernas sem precisarem de muletas ou cadeiras de rodas na forma de
mitos ilusórios.
Você está
preparado para esta mudança? A deseja? Então realize este milagre na sua vida.
Tome as rédeas do seu destino em suas mãos. Não deposite sua fé em qualquer um.
Este não
é somente um Código. É um gritante Alerta Vermelho para a humanidade.
Um leve bater de asas para todos!!!!