Autora:
Glaucia Santos
Ano: 2016
Páginas:
120
Editora:
publicação independente
Sinopse: Após
uma sequência de eventos onde perde os amigos, Patrícia tenta reconstruir sua
vida ao lado de Léo, ainda sob o peso do luto. Contudo, o que era para ser o
recomeço, vira o início do seu inferno particular. O espírito continua jogando
com eles e usando que é mais precioso: sua família. Ela acha que não pode
piorar, mas começa ver coisas e acredita que está enlouquecendo. Agora entra em
uma corrida contra o tempo para descobrir o motivo da vingança de Victor e não
sabe quando o jogo finalmente acabará.
***
Neste
segundo livro da série a vida da Patty sofre uma mudança radical. Ela e o Leo
estão morando juntos. Dividem o apartamento com a mãe, a irmã e o Victor.
Além de
terem que lidar com a parte mais difícil do relacionamento, a convivência
diária, precisam enfrentar outra batalha diária: a possessão do espírito do
Victor, que está cada vez mais violento e sedento por sangue.
Patty
descobre que possui dois tipos de mediunidade (que algumas pessoas chamam de
dons e outras falam que são maldições) e que eles têm que ser devidamente
desenvolvidos para que ela não acabe enlouquecendo.
São os
dois tipos mais desejados pelos médiuns e os mais temidos pela maioria das
pessoas. Para saberem quais são terão que ler o livro ok? E quem sabe ainda
venha aflorar mais alguns...
Quando
ela pensa que já ocorreram mudanças suficientes em sua vida eis que surgi uma
outra que a faz ficar ainda mais sensível e com receio do que o futuro reserva
para a sua família. Neste momento acaba se decepcionando com a atitude que o
Leo toma ao saber da novidade e não lhe resta outra opção além de aceitar a ajuda
do detetive que está obcecado por desvendar o passado do Victor e assim poder
saber o que o levou a odiar tanto a Patty e sua mãe.
Mas uma
dúvida surge com esta aproximação: será que ele é amigo ou inimigo? Só
saberemos no terceiro livro, ou se a autora for um pouco má, talvez num quarto
ou quinto volume.
A Glaucia
não entrou no âmbito de nenhuma religião ao introduzir a mediunidade na
história da Patty. Até por que estes “dons” não são exclusivos de uma religião.
Eles acontecem em praticamente todas, apenas são tratadas de formas
diferenciadas.
Eu sou
espiritualista e leio sobre vários assuntos para poder entender o que acontece
no plano espiritual. Posso dizer que a Glaucia descreveu de maneira
corretíssima como um espírito passa de obsessor para possessor.
O Victor
alimenta o ódio que sente pela Patty e pela mãe dela. Deixou de ser apenas um obsessor
e passa a possuir a pequena Carla. O domínio é total. Ela deixa de ser uma
criança meiga e doce e se transforma numa arma para o Victor atingir seu
objetivo: destruir a vida das mulheres da família.
O Leo
acaba se colocando no meio do furacão e num determinado momento se deixa levar
pela raiva. Se afasta e percebe que o sentimento que preenche o seu coração o
impossibilita de viver longe da Patty. Assim retorna para a guerra determinado
a fazer tudo o que for possível para salvar a sua família.
Esta
trama do segundo livro serve como uma degustação do que está por vir. Aguçou um
pouco mais a nossa curiosidade.
Agora
temos que aguardar o próximo livro para desvendarmos junto com a Patty e o Leo
este mistério sobre o passado do Victor. O que será que aconteceu de tão
terrível para fazê-lo odiar mãe e filha desta maneira?
P.S.: Para
que possam entender um pouco sobre possessão vou colocar aqui uma explicação
básica:
Quando o espírito obsessor tem com sua vítima uma afinidade fluídica
quase perfeita, a obsessão apresenta um aspecto muito mais grave, porque se
transforma em possessão.
As irradiações fluídicas do possesso, combinando-se muito bem com as do espírito
possessor, fazem com que os perispírito dos dois se unam; em seguida, o
espírito possessor paralisa a vontade do encarnado e, daí por diante,
subjuga-o inteiramente, a ponto de se notarem no possesso duas personalidades:
a dele e a do possessor.
Os característicos de um possesso são os de um louco furioso: corre pelas ruas,
rasga a roupa, arroja-se ao chão, atira-se contra as pessoas, etc. Outras vezes
fala sozinho durante horas, faz discursos ou mantém conversas absurdas.
Um leve bater de asas
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Khrys Anjos
Amore, mais uma vez venho agradecer pela linda resenha e perspicácia ao fazer as observações sobre o livro e os dons de Paty. Queria aprofundar mais no assunto, mas conheço pouco da visão espírita. Obrigada de coração. Uma semana maravilhosa
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