Título: Shekinah - O Sopro da Crença
Autor: Luciano Gouvea
Editora: Novo Século Editora
Ano: 2013
Páginas: 176
Edição: 1ª
Sinopse: John é um antropólogo canadense radicado em
Toronto, que, após a morte de seus pais, passa por uma experiência mística e o
leva a aceitar um estudo de três anos na região do Xingu, no Brasil. Depois de
ganhar fama, divulgando sua importante pesquisa por todo o mundo, ele conhece
Lilly, uma linda estudante que muda o rumo de sua vida. Juntos, embarcam em uma
viagem repleta de coincidências e personagens inusitados. Partindo de Belo
Horizonte a Paris, passando pelo sul da França e pela Toscana, Itália, eles irão
experimentar os dias mais intensos de suas vidas. Serão testados na fé, na
confiança no invisível; à procura por Deus, através do sopro suave da crença.
***
John é uma pessoa especial pois tem o dom de
enxergar o outro através dos olhos do espírito. Coisa muito rara já que este
dom precisa ser aperfeiçoado pelo indivíduo que o possui através do amor
incondicional.
Após perder os pais ele passa por uma
experiência transcendental. Recebe a visita de alguém extremamente iluminado.
A partir desta visita sua vida começa a mudar
drasticamente. Ele resolve estudar as tribos do Parque Indígena do Xingu. E
para isso tem que viver exatamente como os índios, sem as “comodidades” da
grande cidade, por 3 anos.
Após este período começam os ciclos de
palestras pelo mundo para propagar o seu trabalho. Numa dessas palestras ele
encontra Lilly e sua vida sofre outra reviravolta.
Eles se apaixonam, se casam e partem para uma
viagem mística pela Europa.
Se fosse falar apenas do romance do John e da
Lilly já teríamos uma obra maravilhosa. Mas nesta estória temos outros
personagens que a meu ver foram verdadeiros mestres ajudando ao casal a evoluírem
como pessoas.
Fiquei completamente encantada com esta
atitude pois o que mais vemos são pais que impõem a sua religião para os
filhos. Quantas vezes escutei pessoas falando que não POSSO sair com você hoje
pois TENHO que ir a igreja.
Isso me deixa muito triste. Você frequentar
uma religião por obrigação é perda de tempo. Se o seu coração e sua alma não
estiverem presentes não adianta absolutamente nada levar apenas o corpo. Elas
estão tentando mostrar para o mundo algo que não são.
Por isso a atitude do seu José é a mais certa
a se fazer com os filhos ou com qualquer outra pessoa do seu convívio. Ele
mostrou a estrada e deixou que a Lilly optasse por segui-la ou não.
Cada personagem que passou pelo caminho dos
nossos protagonistas deixaram ensinamentos incríveis para nós leitores.
E o que trouxe a lição mais gratificante foi
o guia Mádja. Mesmo depois de todo o sofrimento que ele viveu no seu passado
conseguiu manter um sorriso lindo no rosto. Ele superou e aprendeu com cada
dor. Tornou-se um homem cuja Luz do interior se expandiu e fluiu para o
exterior. Ele não se deixou virar uma vítima. Pelo contrário. Pegou as rédeas
da sua vida nas mãos e se tornou o seu único condutor.
Durante a busca do John para desvendar o “mistério”
da visita que recebeu lá no começo da estória ocorrem algumas coincidências que
o deixa ainda mais intrigado.
Eu acredito que na verdade podemos dizer que
os fatos podem ser descritos como sincronicidade (Termo cunhado por Carl Gustav
Jung para sua teoria de que tudo no universo estava interligado por um tipo de
vibração, e que duas dimensões (física e não física) estavam em algum tipo de
sincronia, que fazia certos eventos isolados parecerem repetidos, em perspectivas
diferentes. Tal ideia desenvolveu-se primeiramente em conversas com Albert
Einstein, quando ele estava começando a desenvolver a Teoria da Relatividade.
Einstein levou a ideia adiante no campo físico, e Jung, no psíquico. – leia matéria
completa aqui http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=03425).
O que achei mais legal na leitura deste livro
foi que o Luciano deu a devida importância à crença independente da religião.
Você pode ser um judeu, um espírita, um católico, um budista ou seguir qualquer
outra religião mas a crença em Deus deve ser uma só.
Acredito que a base fundamental para todas as
religiões deveria ser mostrar o caminho até Deus. Porém agindo exatamente como
o seu José fez com a Lilly: sem imposição, sem obrigação, sem promover o medo.
Só assim poderemos aceitar que Deus reine o
local mais importante para Ele: nosso coração. Não adianta frequentarmos
igrejas ou templos se não construímos dentro do nosso coração o Templo
verdadeiro para Deus.
Quero aproveitar para deixar um recado para o
Luciano: Obrigada por me proporcionar uma leitura edificante. A Luz de Shekinah
que você imprimiu em cada linha deste livro fluiu e me atingiu na alma. Fui
dormir aos prantos pois a energia que você passou nesta estória foi tão forte
que promoveu uma grande lavagem espiritual em mim.
Um leve bater de asas para todos!!!!
Khrys Anjos
OI adorei a dica! Vou procura-lo para ler!!!
ResponderExcluirBjs, me segue se ja segue ignora e comenta por favor ajudaria muito.
http://resenhasteen.blogspot.com.br/2013/10/veneno.html