Uma enfermeira que aconselhou
muitas pessoas em seus últimos dias de vida escreveu um livro com os cinco
arrependimentos mais comuns das pessoas antes de morrer.
Bronnie
Ware é uma enfermeira que passou muitos anos trabalhando com cuidados
paliativos, cuidando de pacientes em seus últimos três meses de vida. Em
"The Top Five Regrets of the Dying" (Top Cinco Arrependimentos
Daqueles que Estão Para Morrer", ela conta que os pacientes ganharam uma
clareza de pensamento incrível no fim de suas vidas e que podemos aprender
muito desta sabedoria.
"Quando
questionados sobre desejos e arrependimentos, alguns temas comuns surgiam
repetidamente", disse Bronnie ao jornal britânico "The
Guardian".
Confira
a lista e os comentários da enfermeira:
1.
Eu gostaria de ter tido a coragem de viver a vida que eu quisesse, não a vida
que os outros esperavam que eu vivesse
"Esse
foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que a vida delas
está quase no fim e olham para trás, é fácil ver quantos sonhos não foram
realizados. A maioria das pessoas não realizou nem metade dos seus sonhos e têm
de morrer sabendo que isso aconteceu por causa de decisões que tomaram, ou não
tomaram. A saúde traz uma liberdade que poucos conseguem perceber, até que eles
não a têm mais."
2.
Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
"Eu
ouvi isso de todo paciente masculino que eu trabalhei. Eles sentiam falta de
ter vivido mais a juventude dos filhos e a companhia de seus parceiros. As
mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma
geração mais antiga, muitas não tiveram uma carreira. Todos os homens com quem
eu conversei se arrependeram de passar tanto tempo de suas vidas no ambiente de
trabalho."
3.
Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos
"Muitas
pessoas suprimiram seus sentimentos para ficar em paz com os outros. Como
resultado, eles se acomodaram em uma existência medíocre e nunca se tornaram
quem eles realmente eram capazes de ser. Muitos desenvolveram doenças
relacionadas à amargura e ressentimento que eles carregavam."
4.
Eu gostaria de ter ficado em contato com os meus amigos
"Frequentemente
eles não percebiam as vantagens de ter velhos amigos até eles chegarem em suas
últimas semanas de vida e não era sempre possível rastrear essas pessoas.
Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que eles deixaram amizades
de ouro se perderem ao longo dos anos. Tiveram muito arrependimentos profundos
sobre não ter dedicado tempo e esforço às amizades. Todo mundo sente falta dos
amigos quando está morrendo."
5.
Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz
"Esse
é um arrependimento surpreendentemente comum. Muitos só percebem isso no fim da
vida que a felicidade é uma escolha. As pessoas ficam presas em antigos hábitos
e padrões. O famoso 'conforto' com as coisas que são familiares O medo da
mudança fez com que ele fingissem para os outros e para si mesmos que eles
estavam contentes quando, no fundo, eles ansiavam por rir de verdade e
aproveitar as coisas bobas em suas vidas de novo."
***
As mudanças que ocorreram na minha vida depois disso são
visíveis. Passei do manequim 48, às vezes 50, para o 44, às vezes 42 (depende
da loja).
Esse livro deveria ser um manual para todos nós. É incrível a
capacidade do ser humano em deixar para a última hora as decisões que deveriam
ter sido tomadas desde o início.
Morrer carregando tantos arrependimentos faz muito mal para
nossa Alma pois ela não descansa quando está lá do outro lado.
Devemos corrigir nossos erros e nossas falhas aqui e agora.
Não adianta depois chorar e se lamentar porque não está fazendo o que gostaria
de estar fazendo.
E principalmente não devemos por a culpa em outra pessoa. Quem
fez a escolha foi você e não ela. Não devemos em hipótese nenhuma colocar o
poder da decisão sobre a nossa vida nas mãos do outro. Nem da nossa felicidade.
Temos que aprender que para sermos felizes temos que nos
aceitar como somos, sermos o que realmente somos, aceitarmos os outros como
eles são e aprendermos a conviver com essas diferenças.
Não adianta eu dizer que você deve mudar sua vida de um jeito
se você não quer mudar.
Esse ensinamento eu devo ao Luiz Antônio Gasparetto. Foi com
ele que aprendi a trocar a frase “Eu não consigo” para “Eu não quero” e por fim
para “Eu quero”.
Ainda tenho um longo caminho a percorrer para não ter que me
arrepender no futuro mas não fico mais no muro. Tomei as rédeas da minha vida
nas minhas mãos. Virei Vegan, emagreci e hoje posso dormir com minha
consciência mais tranquila.
Tenho arrependimentos que infelizmente irei levar comigo
quando partir mas o que puder fazer para não aumentar essa lista eu farei.
E como está a lista de vocês nesse momento? Se tem muitos
arrependimentos procurem pelo menos amenizar esse número corrigindo suas
atitudes e se amando mais.
Um leve bater de asas para todos!!!!
Khrys Anjos
Fantástico o livro. Responde as minhas formas de pensamentos.
ResponderExcluirPreciso adquiri-lo.