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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Preconceitos literários

Hoje resolvi falar sobre os preconceitos literários que rolam na nossa blogosfera. Nas minhas andanças pelos blogs pude perceber que tanto blogueiras/os e leitores sofrem desses preconceitos.


E quais são os preconceitos? O tipo de leitura que as pessoas dizem que jamais leem pois não servem para nada.

Vamos a elas:

Romances de banca – O que mais vejo as meninas escreverem é que não leem os romances de banca pois são eróticos demais, são histórias sem conteúdo. Agora vejam os livros abaixo e me digam qual a diferença entre eles:



 Lembranças de Nós Dois


Aqui temos da mesma autora Kristin Hannah "Lembranças de nós dois" e "O caminho para casa". A grande diferença: foram publicados cada um por uma editora. A que publica os tais romances de banca e uma grande editora. Se são da mesma autora logo as duas histórias são boas. Posso falar pelo primeiro livro que li a alguns anos atrás que a história é realmente linda. Foi a maior demonstração de amor que já li. Muito emocionante. Quanto ao segundo logo poderei lê-lo e dizer o que achei.

Outro exemplo:


Um Olhar de Amor





Aqui temos duas autoras Brenda Jackson e Bella Andre mas ambas escrevem da mesma forma. Na resenha que fiz para o “Um olhar de amor” eu comentei essa semelhança. Quem tiver a oportunidade de ler as duas séries também irá perceber. E mais uma vez a diferença fica nas editoras.

Agora outro preconceito:

Livros de autoajuda, espíritas e espiritualistas – Da mesma forma dizem que esses livros não servem para serem lidos pois não nos acrescentam nada.

A Filha da Minha Mãe e EuO Próximo Passo


Aqui temos o primeiro livro sendo um romance espírita, que também entra na categoria de autoajuda, e o segundo livro que para a editora entrou apenas como romance.
Como li os dois (logo faço a resenha para o “A filha da minha mãe e eu”) posso dizer que são a mesma coisa. Tanto um quanto o outro fala da difícil relação entre mãe e filha/o. Ou seja são de autoajuda, pois como o próprio nome diz, esses livros servem para que o leitor, após lê-lo, possa parar para refletir sobre a própria vida e se ajudar.

Então fica a pergunta sem resposta: Por que tanto preconceito com esses gêneros?

Tenho certeza que se o consagrado Nicholas Sparks tivesse sido publicado por uma editora de romances de banca ele não teria alcançado o sucesso que conseguiu. E ele também poderia entrar para a categoria espiritualista pois as histórias dele nos tocam a Alma.

Acho que quem sai perdendo são essas pessoas que se recusam a expandir suas mentes e aproveitar o que temos de bom em todas as categorias literárias



Um leve bater de asas O:-) anjinho  O:-) anjinho para todos!!!!

Khrys Anjos

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