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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

(Resenha) Mente Aberta & Coração Tranquilo



Mente Aberta & Coração Tranquilo MENTE ABERTA E CORAÇAO TRANQUILO
O COTIDIANO DO NOVO EXECUTIVO

Autor: THRINIDAD, JOEL

Editora: IDEIAS E LETRAS

Assunto: ADMINISTRAÇÃO

Ano de Lançamento: 2012

Número de páginas: 216


Sinopse: A ideia do livro surgiu da vontade de falar sobre o cotidiano e os sentimentos do executivo, considerando o meio onde ele vive, seus valores, seus anseios, seus medos e o curto espaço de tempo que ele deve ter para cuidar dos planos pessoais, da família, da rede social, entre outras obrigações. E também mostrar como o novo executivo pode se sentir, enfrentando as pressões do dia a dia, e sua trajetória até a realização profissional, passando pelas exigências do mercado, da tecnologia, do cargo de liderança, da competitividade, e passando pelos sentimentos de solidão, de arrependimento, de depressão, de confiança, de autoestima e de ética.


*** 

Quando me fizeram a proposta de resenhar este livro fiquei com receio de ser um livro técnico para os executivos mas como o próprio nome do livro diz (e eu falo sempre aqui no blog) mantive minha Mente Aberta para a leitura e me surpreendi.

O Jöel fala de um modo “normal” não apenas para o executivo mas para todos os leitores que estão buscando melhorar sua qualidade de vida.

E quando digo todos incluo a dona de casa ( executiva do lar), a esposa do executivo, o filho do executivo, os empregados do executivo e todas as pessoas que convivem com um executivo.

A proposta do Jöel me encantou pois ele vem mostrar o perigo que as empresas correm ao robotizar seus executivos.

Vivemos num mundo onde os valores estão tão loucos que um executivo não pode ter sentimento e isso é um erro gravíssimo.

E é sobre esse erro que o Jöel fala no livro. Ele começa falando de nossas 6 vidas (isso mesmo temos 6 vidas para administrar): a Pessoal, a Familiar, a Social, a Afetiva, a Profissional e a Religiosa.

O mais difícil de se fazer mas que precisamos aprender a fazer é interagir uma com a outra sem deixar que elas interfiram entre si. Sei que parece complicadíssimo, mas não é: Se, por exemplo, você brigou com seu marido não leve essa briga para o trabalho, para os amigos ou para a sua religião. Temos que saber separar os momentos e resolver o problema de forma imediata. Brigou com o marido faça as pazes antes de sair de casa para que isso não interfira em seu trabalho. Não fez as pazes, guarde a briga num compartimento da sua mente e resolva o problema quando chegar em casa e não deixe isso interferir em seu trabalho. Deu para perceber a dinâmica?

Outro ponto hiper interessante que o Jöel aborda no livro é sobre os pecados e virtudes no campo corporativo. Ele descreve como as pessoas cometem esses pecados assim podemos identificar não só nas pessoas que trabalham conosco, mas em nós mesmos essa prática de pecados.

No decorrer do livro ele nos explica vários problemas que o executivo moderno enfrenta: a competitividade, a solidão, a rejeição, o medo, o arrependimento. São tantas cobranças que acabar em depressão é o futuro desses executivos. Isso se eles não resolverem fazer nada por suas vidas agora.

A definição que o Jöel mostra sobre ser chefe e ser líder é que faz o diferencial entre o executivo moderno e o executivo ultrapassado.

Vocês devem estar se perguntando: Eu não sou executivo então por que devo ler esse livro? Você pode não ser um executivo numa empresa, mas pode ser um líder na sua vida.

A dona de casa precisa lidar com o marido, os filhos, os parentes, os empregados enfim tem que lidar com várias outras pessoas.
Você é um empregado numa empresa e precisa lidar com seu chefe, com seus colegas de trabalho e demais pessoas.

O livro mostra exatamente isso. Que o executivo é uma pessoa de carne e osso como nós e tem sentimentos exatamente como nós. O Jöel nos ajuda a olhar para o executivo não como um robô, mas como um ser humano.

E essa lição pode ser praticada com qualquer pessoa com a qual convivemos. Nosso marido, nosso filho, nossos pais, nossos vizinhos, o estranho pelo qual passamos na rua ou sentamos ao lado na condução.

Precisamos resgatar os valores que nossos avôs praticavam: a gentileza, a compaixão, o respeito. E principalmente precisamos ensinar a nossos filhos esses valores.

O vale do arrependimento está cheio de pessoas que passaram suas vidas trabalhando sem viver de verdade.

Vou dar um exemplo da minha infância: Meu pai era marceneiro autônomo. Saia de casa de madrugada e só voltava à noite. A hora mais feliz do meu dia era quando ele chegava em casa. Eu ficava acordada esperando ele chegar e enquanto ele jantava sentado no sofá assistindo a televisão em me deitava no sofá com a cabeça nas suas pernas só para sentir a presença dele ali comigo. Sinto tanta falta dessa época. Eu tinha uns 4 a 5 anos e foi aí que aprendi o quanto a vida de um adulto é difícil e estressante.

Quando me perguntam qual o melhor presente que um pai pode dar ao filho eu respondo com toda a certeza do meu coração e da minha alma: Sua presença.

Sei que a pessoa precisa trabalhar para sustentar a casa, mas o que a pessoa não pode fazer é deixar que o trabalho comande sua vida. Temos que organizar nossas agendas para termos tempo para a família, os amigos, a religião e para nós mesmos também.

Por isso recomendo a leitura desse livro. Ou você pode dá-lo de presente para o seu pai ou marido que trabalha demais. Assim ele poderá dar um novo rumo à própria vida antes que seja tarde demais e ele acabe se arrependendo de passar sua vida trancafiado numa sala como um condenado na prisão enquanto as pessoas mais importantes de sua vida tiveram que aprender a viver sem sua presença.



Um leve bater de asas O:-) anjinho  O:-) anjinho para todos!!!!

Khrys Anjos


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