Título:
Paraíso
Autora:
Deyse Ramos Nicoli
Editora: Novo Século
Páginas:
400
Edição:
1ª
Categoria:
Ficção; Literatura brasileira
Sinopse:Esta é a
história de uma mulher como muitas outras. Marcada por suas tragédias pessoais,
cansada, sem expectativas ou sonhos, Débora deixa sua família e parte em busca
de uma nova vida.
Sua fuga
a levará a um lugar distante de tudo o que ela conhecia. Uma grande fazenda,
localizada na pequena cidade de Vila Paraíso.
O lugar a
surpreende de diversas maneiras. A paisagem é de tirar o fôlego, o novo
trabalho é tudo o que ela precisava, e as pessoas, a extensão de sua própria
família. Tudo parecia perfeito, mas Marcos, um dos donos da fazenda, vai
macular a perfeição desse Paraíso.
Ele fará
de tudo para afastar Débora de sua fazenda, transformando a tranquilidade de
sua nova vida numa sucessão de acontecimentos surpreendentes e angustiantes.
Os dois
irão travar uma batalha visando proteger suas feridas e esconder as cicatrizes
que carregam dentro de si.
Porém, um
poderoso sentimento surgirá entre eles, fazendo-os abandonar seus princípios e
questionar sua própria sanidade.
Poderá
esse sentimento apagar todas as cicatrizes que eles carregam?
***
Começamos
a história indo de carona no carro da professora Débora até uma cidade do
interior chamada Vila Paraíso. Vamos desfrutando da beleza da paisagem junto
com ela.
Logo ao
chegar conhece a Ângela que além de indicar o caminho até a Fazenda Boa
Vista também faz uma recomendação muito importante sobre um dos donos da
fazenda, o Marcos.
Já na
fazenda Débora é recebida pela simpática Dona Carmem e conhece seus dois meninos
Max, o deus grego, casado com a Eva e Léo “Don Juan”, o caçula.
Eva acaba
fazendo a mesma recomendação sobre o Marcos, o que deixa Débora imaginando que
irá conhecer o ogro Shrek em breve.
E ao
resolver pegar uns CDs no carro a noite cai literalmente nos braços do ogro que
na verdade é outro personagem famoso – o Wolverine. (suspiros, suspiros...)
Depois
desta trombada seus encontros foram um tanto que explosivos. Ora de raiva, ora de paixão.
Marcos
faz de tudo para repeli-la mas acontece exatamente o oposto. Quanto mais tentam
se afastar mais são puxados na direção um do outro.
E depois
de superar alguns obstáculos finalmente se rendem ao amor que os uniu naquela
trombada.
Agora que
já dei uma pequena noção da história vamos as minhas impressões:
Débora foi marcada no corpo e na alma por seu
ex-namorado. Sofreu e após o período de “convalescênça” resolve recomeçar sua
vida indo morar num local afastado para recuperar sua saúde mental.
Lá ela
encontra pessoas maravilhosas que a recebem com os braços e os corações
completamente abertos: Eva, que se torna sua irmã, Dona Carmem, que passa a ser
sua segunda mãe e mais dois irmãos Léo e Max.
E também
encontra aquele que a ajudará a restaurar sua alma ferida e a fará voltar a ter
aquele brilho de vida no olhar.
Em contra
partida ela terá que fazer o mesmo por ele pois Marcos também tem uma cicatriz
em sua alma provocada por sua falecida esposa. Ele perdeu a capacidade de
confiar.
A batalha
enfrentada pela Débora e árdua. Fazer uma pessoa voltar a confiar é uma
luta muito difícil pois é preciso ensiná-la a amar. Quem ama confia.
Eles são
como polos elétricos, positivo e negativo, que soltam faíscas quando estão
próximos tentando se afastar mas se aproximando cada vez mais até se unirem e
se transformarem em um só elemento.
Apesar de
seu nome ser Vila Paraíso seus habitantes não são Anjos. Temos uma serpente
chamada Karla mas esta não oferece a maça para a Eva e sim para a Ângela.
E os
demais moradores são pessoas comuns como nós com seus dramas, seus conflitos e
seus medos que também precisam ser superados.
Cada
superação é uma lição que enriquece ainda mais esta história. São situações que
mostram que somente a partir do momento que decidimos nos tornar o único guia
da carruagem da nossa vida podemos superar tudo que nos machuca e transformar
as dores em degraus para a nossa verdadeira felicidade.
Não é um
caminho onde iremos encontrar apenas as rosas. Iremos encontrar as roseiras com
todos os seus espinhos super afiados prontos para nos ferirem. Mas quando
aprendemos a lidar com os ferimentos também aprendemos como não deixar que
esses espinhos voltem a cortar nossa pele. A dor é nossa melhor professora pois
com ela absorvemos lições que a alegria não traz. Passamos, a saber, o que nos
fere e como sanar esta ferida.
Muitas
pessoas agem da forma mais fácil: fugindo. A própria Débora num determinado
momento faz isso pois acredita que só assim poderá superar a dor. Ledo engano.
Só superamos a dor quando a enfrentamos olho no olho.
Poder presenciar
as superações que os personagens desta história passam é emocionante.
Principalmente o encontro decisivo entre a Débora e o Marcos.
Só não
irei pegar a estrada para fazer uma visitinha a esta Vila porque para este
lugar ser o meu Paraíso teria que ser uma fazenda apenas de plantação de uvas. (Quem
sabe consigo convencer a Deyse a escrever uma segunda história onde apareço por
lá e transformo os moradores da fazenda em vegetarianos?)
E Deyse
quando a Luiza, o Hugo e o André falarem novamente “Minha mãe sabe escrever
livros” diga a eles que isso não é verdade. Diga que uma de suas leitoras pediu
para informá-los que a mamãe deles tem um dom raro de contar uma história que
toca não apenas nossos corações mas nossas almas.
Um leve bater de asas para todos!!!!
Khrys Anjos
Uau!!!!!!! Fiquei emocionada agora!!!!! Falou tudo o que precisava ser dito!!!!! Amo a história deste livro!!!!! Parabéns!!!!!!
ResponderExcluirO livro é realmente lindo!!!!!
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